Estamos em um momento da igreja na face da terra, crucial. Confunde-se Espiritualidade com uma série de coisas: Mantras, animismo, emocionalismo, encontros que se exaltam a manipulação via teatros que visam chamar ás emoções à tona, como um caminho para se introduzir as "verdades" que se quer.
E como é difícil ser um caminho diferente, uma opção de culto racional, no qual há compreensão do que realmente se está sentindo ou fazendo no âmbito da adoração a Deus.
O que choca é que a maior descoberta a partir do Renascimento faz-se presente de uma forma bem perojada, em que tudo gira em torno dos interesses humanos, Deus é o servo para os caprichos do homem, obrigado a responder a revelia de sua própria vontade e onisciência. O que importa é o desejo e necessidades humanas.
Pensar em espiritualidade é superar a si mesmo, buscando o Deus que está incrustado em nós. É descortinar o velho homem, até descobrir a imagem e semelhança de Deus em nós. E para mim isso é santidade, distanciar-se do Velho homem para se aproximar do Deus presente em nós.
O que é mais importante é que Espiritualidade é dar vida, dar sentido, achar o sentido, no sentido de direção e no sentido de compreensão. É procurar o sentido de sua existência, e é tê-la não a partir de coisas, mas em si mesmo.
Mas há um problema sério na idéia de vida espiritual de hoje. O homem está tão centralizado, tão em busca de seus próprios interesses que não consegue mais deixar Deus ser Deus. Nossas músicas todas centralizam o homem e o programa para receber e buscar tudo para si.
Este texto não tem o intuito de tratado teológico, apenas de refletir sobre a atual situação, quem sabe como uma luta pelo discurso a fim de acordar os jeús, Hazaéis e mais 7.000 que não se prostram em torno da atual situação da espiritualidade brasileira. é só um começo, vem mais ai,
Que Deus nos ilumine.